sábado, 30 de outubro de 2010

Monitoria.

           Na aula de monitoria levamos os alunos para uma saída a campo nos arredores da escola, onde poderiam fotografar diferentes situações e objetos.
          Quando chegamos na praça pedimos para que  fotografassem o máximo de objetos possíveis de diferentes ângulos e distâncias.Também explicamos que esse material seria usados no primeiro dia de estágio. Os alunos mostraram comprometimento e realizaram a atividade com êxito.




Monitoria.

       Fotos tiradas pelos alunos na saída a campo.
        

                                                                      

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Construindo conceitos de representações.

         Na primeira aula mostramos slides com as fotos tiradas por eles .
        Nessa aula escolheram uma foto para fazer um desenho da imagem escolhida.
    Depois do desenho questionamos:
1-Qual imagem se parecia mais com o real, a foto ou o desenho?
2-Qual das imagens apresenta mais riqueza de detalhes?

Caracterizando os diferentes tipos de representações

       A segunda atividade proposta foi construir uma maquete que representa-se a foto escolhida pelo aluno. Eles fizeram essa atividade em dupla. Nesse momento o aluno precisa coordenar pontos de vista, reduzir proporcionalmente as medidas do real para a construção da maquete.



      Depois da maquete pronta voltamos a conversar sobre o que haviam feito. Comentamos dizendo que eles já tinham três formas de representar o espaço: fotografado, desenhando e representando numa maquete.
    Nesse momento queríamos mostrar que as representações não são feitas do tamanho real e sim é necessário reduzir para poder representar.

Construindo conceitos de escala

        Quando mostramos as fotos para os alunos, na primeira aula, iniciamos a construção do conceito de escala. Naquele momento mostramos uma imagem da igreja Matriz em detalhe, portanto de escala grande e, uma outra foto tirada a distância onde era possível ver toda a igreja, em escala pequena.
         A escala é uma informação importante no mapa. Além de informar quantas vezes o tamanho real foi reduzido, nos dá a noção da quantidade de detalhes que o mapa mostra. Dependendo das necessidades e dos objetivos de quem esta utilizando o mapa, a escolha do mapa mais apropriado é facilitada pelo conhecimento da escala.

A próxima ativadade:
         Numa folha quadriculado havia um barquinho desenhado e os alunos tinham que reduzir esse barco pela metade.



    


Construir a maquete da sala de aula

      A proposta de trabalhos em grupo para a construção de uma maquete detalhada da sala de aula, com a localização e a quantidade exata de seus elementos. Costuma-se usar sucata, coisas já utilizadas, ou material barato: caixas de sapato, caixas e palitos de fósforo, papelão, revistas velhas, sementes, retalhos, barbante, cola, tesoura, tampinhas de refrigerante, papel, lápis de cor, etc. A diversidade de material talvez estimule a criatividade dos alunos.  A maquete ainda permite experiências que envolvem questões de ponto de vista e projeção. Com esse trabalho conseguimos lançar questões e idéias do conceito de perspectiva ou visão. Explicamos que esse é um aspecto da percepção visual do espaço e dos objetos nele contidos pelo olho humano e que depende de um determinado ponto de vista e das condições do observador.
        
       Para fazer essa maquete pedimos para que cada dupla medisse a sala de aula com um barbante e que fosse dobrando ele de acordo com o tamanho da sua caixa a quantidade de vezes que a sala ia sendo reduzida, portanto os alunos teriam a escala, essa redução é anotado. A maquete deve levar em conta as características do lugar e nela deve conter a mesma quantidade de objetos. Os comprimentos das outras paredes e de todos os elementos da sala (carteiras, portas, lousa, janelas, etc.) devem ser reduzidos esse mesmo número de vezes, sempre usando barbante. Depois é só recortar as carteiras e outros móveis em papel colorido para  garantir um destaque sobre o fundo da caixa.


 


O uso de maquete favorece a passagem da representação tridimensional para a bidimensional, por possibilitar domínio visual do espaço, a partir de um modelo reduzido. (ALMEIDA, pg. 77, 2003)

Projetar a maquete no plano


Após a construção da maquete é hora de construir a  da Planta da sala de aula.
 Cobrindo a maquete com plástico incolor transparente (ou papel celofane), pedimos aos  alunos que olhem cada objeto da maquete exatamente de cima (ponto de vista vertical) e que copiem seus contornos (incluindo aí as paredes).
 E, para chegar à planta, os objetos foram projetados sobre o plástico de uma mesma maneira, o que resultou num único ponto de vista.
Para caracterizar o mapa instigamos os alunos a dar um nome a esse mapa, que seria o nosso titulo e como vamos saber o que tem no mapa? Como    vamos fazer a leitura desse mapa? Através da legenda.

Orientação com o relógio de sol

                   Cada aluno irá construir o seu próprio relógio. Essa atividade busca analisar o movimento aparente do sol.
O relógio de sol pode ser feito usando uma prancha com um orifício central, no qual se fixa uma estaca na vertical. Utilizamos o relógio de sol para indicar a direção, além das orientações básicas(em frete, atrás, a direita, a esquerda) existe as direções indicadas pelos pontos cardeiais: Norte, Sul, Leste, Oeste, que será representada no mapa através da rosa dos ventos.


Conciderações Finais:

              Essa oficina buscou proporcionar a integração aluno/professor e aluno/aluno numa troca de experiências de habilidades nas atividades manuais propostas. E o aprendizado com as aulas práticas sobre o conteúdo de cartografia.
            Os alunos viveram momentos de aprendizagem construindo o seu próprio conhecimento através da construção do seu material didático. Com questionamentos propostos pelas professoras os alunos aos poucos foram despertando curiosidade e aprendendo o seu significado criando os seus  conceitos.
             Ter conhecimento em cartografia é muito importante.....(relato no portfólio dos alunos).

             
















                   Fazer a oficina com os alunos do magistério com certeza foi muito gratificante porque ao longo do estágios podemos trocar informações e experiências com os alunos que também estavam estagiando em escolas.