A proposta de trabalhos em grupo para a construção de uma maquete detalhada da sala de aula, com a localização e a quantidade exata de seus elementos. Costuma-se usar sucata, coisas já utilizadas, ou material barato: caixas de sapato, caixas e palitos de fósforo, papelão, revistas velhas, sementes, retalhos, barbante, cola, tesoura, tampinhas de refrigerante, papel, lápis de cor, etc. A diversidade de material talvez estimule a criatividade dos alunos. A maquete ainda permite experiências que envolvem questões de ponto de vista e projeção. Com esse trabalho conseguimos lançar questões e idéias do conceito de perspectiva ou visão. Explicamos que esse é um aspecto da percepção visual do espaço e dos objetos nele contidos pelo olho humano e que depende de um determinado ponto de vista e das condições do observador.
Para fazer essa maquete pedimos para que cada dupla medisse a sala de aula com um barbante e que fosse dobrando ele de acordo com o tamanho da sua caixa a quantidade de vezes que a sala ia sendo reduzida, portanto os alunos teriam a escala, essa redução é anotado. A maquete deve levar em conta as características do lugar e nela deve conter a mesma quantidade de objetos. Os comprimentos das outras paredes e de todos os elementos da sala (carteiras, portas, lousa, janelas, etc.) devem ser reduzidos esse mesmo número de vezes, sempre usando barbante. Depois é só recortar as carteiras e outros móveis em papel colorido para garantir um destaque sobre o fundo da caixa.
O uso de maquete favorece a passagem da representação tridimensional para a bidimensional, por possibilitar domínio visual do espaço, a partir de um modelo reduzido. (ALMEIDA, pg. 77, 2003)
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